Quando escutamos o termo Inteligência Artificial (IA), nossa mente automaticamente nos leva para os filmes de ação da Marvel, séries e livros sobre esse tema. Os enredos são quase sempre pautados na interação entre nós, meros mortais, e os robôs gigantes e inteligentes. No final das obras, as máquinas desenvolvem sentimentos e acabam desdobrando em alguns finais felizes. Entretanto, na vida real, quando falamos sobre inteligência artificial, os pensamentos são menos fantasiosos e idealizados. A IA possui um relacionamento com as máquinas capaz de funcionar de forma independente dos seres humanos.
Uma esfera que não associamos à inteligência artificial é a arte. Pode ser um assunto não tão abordado, mas a capacidade de um equipamento tecnológico de produzir uma obra de arte está mais próximo da nossa realidade do que imaginamos. Nos dias de hoje, as IAs já são usadas como ferramentas por artistas até mesmo na hora de criar obras que não possuem nenhuma interferência humana. Os exemplos se dividem nas áreas da música, cinema e artes visuais.
Há alguns anos, a gigante Google está desenvolvendo uma variedade de ferramentas para acelerar o processo conhecido como machine learning – aprendizado de máquina, em português. Uma delas é o programa Google Deep Dream, criado pelo engenheiro Alexander Mordvintsev, que aprendeu a identificar objetos a partir do escaneamento de milhões de fotos pixel a pixel. Na primeira etapa, ele aprendeu a diferenciar cores e sombras e escaneou as bordas entre os objetos. Com o passar do tempo, aprendeu como separar os objetos uns dos outros e passou a construir um catálogo de todos os instrumentos escaneados de todas as fotos.
A partir daí, descobriu como organizar os materiais que possuíam características semelhantes e recriou composições aleatórias destes mesmos objetos. Finalmente, quando lhe foi solicitado, ele apresentou um conjunto aleatório dessas imagens que resultava em uma paisagem.
“Praticamente todos os campos do nosso conhecimento estão sendo impactados pela tecnologia, e isso significa mudança”, aponta Denis Sá, cofundador do Instituto Enjoy. “Essa modificação nos causa medo e passamos a assumir uma postura defensiva em relação a isso. Mas sem sombra de dúvidas, devemos abraçar os riscos e as oportunidades, pois alguns processos de automação gerados pelas máquinas são benéficos e podem libertar os seres humanos de tarefas repetitivas do passado”, conclui.
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